sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Contra

Depois de Francisco Assis, é agora a vez de Teixeira dos Santos pedir a viabilização pelo PS de um Orçamento que ninguém conhece. Como o governo tem o apoio da maioria parlamentar formada por PSD e PP, a viabilização está assegurada. A questão, na prática, nem sequer se coloca.

Se o Orçamento for mau, cortando agressivamente na saúde e na educação, colocando em causa a eficácia e eficiência do Estado, transferindo desproporcionalmente para os agregados familiares o co-pagamento dos serviços públicos e inviabilizando a recuperação económica e a criação de emprego qualificado, o PS não deve ter receio de afastar-se claramente destas políticas. 

A austeridade orçamental da direita europeia é injusta e contraproducente. Votar contra um Orçamento nestes moldes não é tirar "dividendos políticos", é marcar uma posição e traçar uma linha de rumo para o futuro que dê alguma esperança a todos os que têm sido prejudicados pelo fanatismo ideológico, pela incompetência e pelo amadorismo.

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