O desemprego atingiu um nível alarmante. Nada que não se previsse já, pese embora o optimismo do governo, quando ainda antes do Verão tudo levava a crer que assim seria. A taxa de desemprego, pelo menos de há uma década para cá, tem um comportamento homólogo de subidas e descidas muito uniforme.
Sabendo-se, para mais, que perder o emprego é uma das principais portas para a exclusão económica e social, uma taxa de 8,5% de desempregados anuncia uma calamidade que muito dificilmente se pode ignorar. Sem dúvida, o governo merece que se lhe aponte o dedo e que se lhe exijam soluções. Mas convém prestar atenção para ver se os que o fazem não são os mesmos que afirmaram, quando Sócrates prometeu 150.000 postos de trabalho, que não é o governo, e sim as empresas, o responsável pela criação de emprego.
Adenda: Afinal, parece que, sendo mau, não é assim tão mau. O propósito do post, não obstante, mantém-se.
2 comentários:
O objectivo era de 150 mil novos postos de trabalho, não 15 mil. As estatísticas mostram que está a caminho de ser cumprido.
Lapso de digitação. Grato pelo reparo.
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