Transcendente
O PSD tem, neste momento, dois líderes – Eduardo Catroga e Passos Coelho. Cada um diz a sua, com destaque para Eduardo Catroga. Este de manhã, depois do pequeno-almoço, fala com «economista» e diz que a Taxa Social Única deve baixar em 8%; à tarde, depois do almoço, como coordenador do programa do PSD, diz que a Taxa Social Única deve baixar em 4%; à noite, depois do jantar, na sua qualidade de «político», compara o primeiro-ministro português com Hitler; e à ceia, como «ministro das finanças», diz que os partidos só discutem «pentelhos». Um governo com os dois, com Cavaco Silva na presidência da República e Fernando Nobre na Assembleia da República iríamos assistir a algo de «transcendente».
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