O governo quer acabar com as raças de cães consideradas perigosas em território nacional. Como as pessoas que usam cães como prolongamento dos seus egos e que não entendem ou não respeitam os mais elementares conselhos da sua educação e sociabilização não vão desenvolver um súbito interesse por peixes de aquário, é provável que daqui a 5 ou 10 anos tenhamos o mesmo tipo de problemas que levaram a esta lei envolvendo outras raças.
Aquilo que é considerado perigoso ou agressivo (conceitos diferentes, convém lembrar) varia de país para país. Curiosamente, na lista italiana não consta o Mastim Napolitano, que está na lista alemã, onde, por sua vez, não está o Rottweiler, que está na lista espanhola, onde não está o cão das Canárias, que está na lista italiana, onde o Serra da Estrela e o Rafeiro do Alentejo também são considerados com risco de agressividade e já foram tidos como potencialmente perigosos. Mas em Portugal não. Tudo muito objectivo, como se vê.
3 comentários:
As piranhas não se dão em aquários?
Pensando nisso assim...
E serão fáceis de treinar?
Por outro lado... é mais complicado passeá-las na rua pela trela.
Essas diferenças no que cada país permite lembram os queijos que não se podem exportar.
Cães e queijos: é a Europa das culturas...
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