sexta-feira, 6 de junho de 2008

Casa de ferreiro

Entre os anos 50 e 60, para não falar de histórias mais recentes, quando já metade do mundo clamava contra cortinas de ferro, a população negra do Sul da América lutava pelo direito de se sentar nos mesmos bancos de autocarro dos brancos, pelo direito de entrar nos mesmos restaurantes e hotéis, pelo direito a frequentar as mesmas escolas e universidades e pelo direito a eleger e ser eleito para cargos públicos. Muitas vezes a liberdade é uma palavra que enche a boca de pessoas que sempre a acham mais urgente em casa alheia.

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