quinta-feira, 29 de abril de 2010

O não-caso

Os únicos pontos que merecem discussão naquilo a que os jornais ingleses decidiram baptizar como Bigotgate são a legitimidade - ou falta dela, para ser mais correcto - e a impunidade dos órgãos de comunicação social no tratamento da conversa particular mantida entre Gordon Brown e um elemento da sua equipa de campanha. Muito mais importante do que discutir se a eleitora que interpelou Brown tem razão no que disse ou se o comentário do primeiro-ministro pode ser considerado ofensivo, é reflectir sobre os limites que todos os dias são ultrapassados por uma comunicação social ávida de sangue para as manchetes e para o horário nobre, indiferente ao mau serviço que presta ao jornalismo e à democracia.

1 comentário:

Helena Araújo disse...

Então a caixa de comentários está
vazia?!
Tinha a certeza que ia estar cheia de aplausos!